quinta-feira, 22 de setembro de 2011

DIVINO E MARAVILHOSO

Que todos morreremos um dia é fato. Até a esperança morre a cada dia. Morre e ressuscita... “tudo no mundo é frágil, tudo passa”. Por isso é preciso estar atento e forte, já dizia Caetano Veloso nos áureos tempos da Tropicália. Divino, Maravilhoso é uma canção composta por Caetano Veloso e Gilberto Gil, de 1968, e que ficou notabilizada na voz de Gal Costa. Caetano e Gil compuseram "Divino, Maravilhoso" em uma época de grande efervecência na música popular brasileira, que lideraram a gravação de "Tropicália ou Panis et Circencis", de 1968, o disco-manifesto do movimento tropicalista.


Deste LP, participariam também Os Mutantes, Nara Leão e Gal Costa. No final de outubro daquele ano, estreou na TV Tupi, de São Paulo, o programa de vanguarda "Divino, Maravilhoso", comandado por Caetano e Gil e do qual participavam Jorge Ben, Os Mutantes, Gal Costa e o conjunto Os Bichos. Gal Costa era considerada a musa do movimento, Caetano sugeriu que Gal participasse da quarta edição do Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record com a canção, "Divino, Maravilhoso", e Gil se propôs fazer o arranjo. Caetano perguntou como Gal queria cantar a canção, e a cantora explicou que queria cantar "de uma forma nova, explosiva, de uma outra maneira", mostrando "uma outra mulher", "uma outra Gal, além daquela que cantava quietinha num banquinho a bossa nova".

Quarenta e três anos depois, o cantor desta nova versão, Breno Pessurno, reuniu vários amigos atores/cantores para dar uma cor nova a este sucesso de Gal Costa, cantado na época dos grandes festivais de música da TV Record. O ANTENA MIX recebeu o vídeo de Breno Pessurno, filho de mãe cantora erudita e de pai artista plástico. Cantor, ator, diretor teatral, compositor, professor de canto e Bacharelado em Música/canto pela UNI-RIO. Foi aluno de Maria Clara Machado no teatro Tablado e já atuou também como preparador vocal de várias produções... Depois de atuar em musicais de óperas resolveu retirar-se da cena erudita e começou a produzir e dirigir seu próprio trabalho, ficando dois anos consecutivos em cartaz com o espetáculo “Broadway Off Broadway”, musical costurado com dezenas de canções de vários musicais para em seguida compor suas próprias canções, mescladas com ingredientes pop, operístico e do musical americano.
Vale a pena conferir este clássico na voz e na interpretação de Breno Pessurno, com arranjos musicais de Bruno Marques, direção do vídeo de Julio Lellis e a montagem e arte de André Damin.

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