domingo, 15 de julho de 2012

NEM TUDO QUE RELUZ É OURO

Aparecer na mídia é importante, mas você deverá ter certos critérios e bons princípios, pois "nem tudo que reluz é ouro".  Uma aparição feita de forma errada pode denegrir não somente a sua pessoa, mas o conjunto como um todo; afinal o público acredita no que vê e não no que você diz!!! 


Eu não poderia jamais em tempo algum deixar de REGISTRAR aqui minha admiração e RESPEITO a arte do transformista. Todos sabem que luto como ninguém ao DIREITO DE EXPRESSÃO, mas usar essa ferramenta para PROMOVER novos talentos com o recurso FACISTA de derrubar alguém, ou pior, FAZER comparativos chega a BEIRA de um ataque de nervos... O transformismo, atualmente, se realiza por meio de uma combinação de técnicas variadas. Estas técnicas se dividem em três categorias: a dublagem, a performance e a produção visual. Sem estes três quesitos não há show.
A DUBLAGEM
Hoje, é o principal ato de interpretação transformista. É a arte de combinar as emoções à da voz original, reside todo o caráter artístico do show, nos dando a grata impressão de estarmos vendo e ouvindo alguém tão bom quanto o próprio cantor, o dono da voz. Isto se deve ao fazer pantomímico, quando o intérprete deve passar toda a sua emoção sem o uso das palavras e de sua voz, utilizando para isto o corpo, o gestual, e principalmente, a perfeita sincronia entre as palavras da canção e o mover dos lábios. Esse aspecto fica bem claro quando podemos perceber a diferença do transformista com o artista cover, por exemplo. Geralmente, quando vemos um artista cover idolatramos muito mais o artista “copiado” do que o artista que “copia”. Com o transformismo idolatramos os dois.
A PERFORMANCE
O uso do corpo através da dança e do gestual estabelece uma relação que o artista mantém com o espaço a sua volta: o palco e o espectador. A performance, portanto, é que dá o caráter expressivo do show, servindo como forma de comunicação entre o artista e seu público, reafirmando o que muitos filósofos da arte já nos disseram, que a função primeira da arte é nos colocar em contato com nosso próprio mundo e reconhecer nele.
A PRODUÇÃO VISUAL
Congrega as questões plásticas e estéticas, por meio do uso de maquiagem, perucas, roupas, enchimentos e acessórios que garantam beleza e verdade artística ao show. É o elemento de impacto, aquele que o público vê. Numa produção transformista, a produção exigida deve ser rica, brilhosa e exuberante. Como já ouvi um artista comentar: “‘quem gosta de miséria é intelectual, VIADO gosta é de produção”. Quem, por mais “feio” que seja e ao se olhar no espelho não se ache bonito??? Pois é!!! A beleza é algo que realmente não se discute. Dizem também que beleza não se põe a mesa e que a beleza interior é mais importante. A DIVERSIDADE da beleza traz velada a graça de Deus. Entretanto, às vezes, esquecemos que Ele, na sua onipotência, concedeu-nos a riqueza exclusiva do nosso jeito de ser, da nossa capacidade de sorrir e de amar, a qual, somada com as potencialidades de outras pessoas, faz-nos viver o ato pleno da frutuosa convivência...


E foi exatamente isso que rolou no palco do MKB na ocasião do show "Nem tudo que reluz é ouro". Com as transformistas Betânia Borges, Chrys Falcão, Naomi Monteiro e Marcia Freire. Transformismo é sim uma arte. E as bonecas são lindas!!!

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