Há quatrocentos e
cinquenta anos São Sebastião, padroeiro da cidade do Rio de Janeiro olha por
nós, cariocas!!! Além de um Santo
Cristão e Mártir, São Sebastião é também um ícone gay. Foi no ano de 2000 que
São Sebastião foi proclamado protetor e padroeiro dos gays, pelo movimento de
defesa dos homossexuais no Brasil.
Se o santo é gay eu não sei!!! Mas rola nas
boas línguas que durante o Renascimento, tornou-se popular a imagem que hoje
conhecemos de São Sebastião: um belo jovem nu, amarrado a uma árvore,
atravessado por flechas. No século XIX, muitos artistas homossexuais buscaram
no santo uma identificação para a sua condição, até então marginal. Ao puxar a
ficha corrida do santo belo e seminu, descobri que ele nasceu no ano 250, numa
cidade que na época pertencia ao Império Romano. Orfão de pai, Sebastião foi
criado pela mãe, uma praticante da fé cristã. Ao atingir a maioridade tornou-se
soldado. Mas, sob a couraça de soldado, vivia uma identidade secreta, a de
cristão amoroso, fato que rendia ameaças do império romano naquela época. Aos poucos,
seu segredo foi se tornando conhecido e não demorou muito para ser denunciado
apresentando-se ao imperador Diocleciano, para quem Sebastião corajosamente
assumiu seus atos. O imperador convocou os arqueiros para que amarrassem o
soldado a uma árvore e cravejassem o soldado sem, no entanto, atingir seus órgãos
vitais, para que ele morresse lentamente. Assim se fez, mas Sebastião
sobreviveu ao suplício e foi resgatado por Irene, a viúva de um outro mártir.
No dia 20 de Janeiro, quando ocorria uma festa da consagração da divindade de
Diocleciano, Sebastião surgiu diante dele, no templo de Hércules, e o acusou
pela crueldade brutal contra os cristãos. Enfurecido, Diocleciano ordenou que o
ex-soldado fosse morto ali mesmo. Os soldados o cobriram de golpes de bastão e
o corpo do santo, morto aos 38 anos, foi jogado no esgoto da cidade. O culto ao
santo começou logo após o seu martírio e já em 376 foi construído a primeira
basílica em sua honra, em Roma.
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